sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sentei-me aqui, apetecia-me escrever. Venho de um abraço teu, desse sossego com que presenteias os meus mais plenos momentos.  Sei que o mundo gira lá fora, as planícies dormem agora e o mar descobre um horizonte que só ele conhece. Sei que lá fora, os pássaros  sussurram esta madrugada e eu imagino como respeitam o teu dormir. 
Tudo está no seu lugar.
E eu, embalada no teu ser, sou mais agora do que quando pretendia agarrar o mundo, beber sentidos, e embriagar-me de um devir onde nunca me revi.

Há 5 meses e umas horas, o meu coração transbordava de uns olhinhos abertos que me fixaram desde o primeiro instante, nada mais importava,  tal como agora, neste momento de calma.